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Como liderar a equipe em meio a crises e mudanças

Uma coisa é certa: atualmente os líderes precisam liderar em meio à muitas mudanças. E as mudanças tendem a criar um cenário desfavorável entre líder e liderados pois a grande maioria das pessoas é resistente à mudanças.

Uma coisa é certa: atualmente os líderes precisam liderar em meio à muitas mudanças. E as mudanças tendem a criar um cenário desfavorável entre líder e liderados pois a grande maioria das pessoas é resistente à mudanças.

Vejamos porque isso ocorre.

Estamos vivendo em meio a uma mudança importante nas corporações que é necessidade repentina de migrar o trabalho para o modelo home office.

Algumas empresas já vinham fazendo esta mudança antes, mas de forma planejada, negociada com sua equipe e pensada de forma que ficasse bom para todos.

Mas a crise do Covid-19 obrigou muitas empresas a adotarem o home office do dia para a noite, sem planejamento algum. Foi a necessidade que gerou a mudança.

E é justamente nesta hora que o papel do Líder faz toda a diferença. A sua forma de atuação junto aos seus liderados tem papel fundamental para que este novo modelo de trabalho seja ou não eficiente.

Sabemos que as pessoas são naturalmente resistentes à mudanças e o ponto aqui então é: como o Líder pode atuar para produzir o pensamento da mudança em sua equipe e tornar as coisas muito mais fáceis e aceitáveis?

Daniel Goleman (escritor, psicólogo e jornalista científico dos EUA) foi buscar esta resposta com George Kohlrieser (escritor, palestrante e consultor) e descobriu que na verdade as pessoas não resistem naturalmente às mudanças. Elas resistem na verdade às dores que são provocadas pela mudança.

Elas resistem ao medo do desconhecido, do desconforto que será provocado por conta da mudança.

Neurocientistas afiram que o cérebro naturalmente vai perseguir a criatividade, fazer coisas novas. E é isso que cria os neurônios, é isso que o cérebro precisa para se desenvolver.

Mas para que isso aconteça é necessário que as pessoas se sintam seguras. Instintivamente as pessoas irão buscar sua sobrevivência, ou seja, seus instintos mais básicos estarão à prova. E elas precisam sentir que suas necessidades básicas estão garantidas.

Então se a pessoa está em uma situação de defesa, não se sentirá segura e consequentemente a mudança será algo muito negativo e doloroso.

E é justamente aqui que entra o papel do Líder: prover a segurança necessária para que sua equipe possa fazer a mudança com confiança, com a sensação de que está sendo apoiada.

Mas para isso o Líder precisa ter dentro de si este mesmo sentimento, de positividade e confiança pois muitas vezes quem cria um ambiente negativo é o próprio Líder, que não sabe agir, não está preparado para encarar uma mudança ou uma crise e com isso, consequentemente atinge seus liderados com este mesmo sentimento.

A conexão entre Líder e liderados deve ser a energia positiva, o foco positivo. Mas convenhamos, mudar é doloroso, não podemos negar isso. Não é fácil enxergar apenas o lado positivo.

É por estas diferenças de comportamento que vemos pessoas tendo muito sucesso em momentos de crise e outras não. Algumas veem possibilidades, outras apenas dificuldades.

Tudo está ligado a inteligência emocional que cada um tem e da forma com que a usa.

Todos nós podemos usar a inteligência emocional com maestria, mas para isso precisamos primeiramente nos conhecermos e depois aprendermos a conhecer as outras pessoas.

O grande ponto está em como você olha para as situações: com positividade, energia, com a sensação de que é capaz ou o contrário. Com isso, automaticamente seu cérebro se movimenta também em uma linha ofensiva ou defensiva.

Jogue para vencer. Não como uma competição, mas de forma a correr riscos na hora certa e da forma certa.

Assim, isso irá transbordar de dentro para fora quando você falar com seus liderados, eles sentirão em você o foco, a força e a segurança necessárias para fazer o que precisa ser feito. Seja uma pequena ou uma grande mudança.

Quando o Líder tem a preocupação em desenvolver talentos, deve sempre estar atento em exercitar a capacidade de começar algo novo, expandir o que já conhece.

Falhas irão acontecer ao longo do caminho, mas isso não pode tornar o Líder ou a equipe reféns do fracasso. São obstáculos a serem superados e o foco deve ser o de voltar para o objetivo inicial.

Não se deixe paralisar pelas dificuldades!

Use o autoconhecimento e para desenvolver todo o seu potencial e busque o mesmo em sua equipe. Quanto mais você se conhece mais poderá conhecer e ajudar sua equipe a passar pelos momentos de crise e mudança.

Lembre-se: sua principal função nestes momentos é prover segurança para seus liderados.